Dia perdido

20 agosto 2017
Livro: Mateus

Pregador: Neemias Lima

Certo homem, ao acordar, reparou que seu machado desaparecera. Furioso, acreditando que seu vizinho o tivesse furtado, passou o resto do dia observando-o. Viu que ele tinha jeito, andava ansiosamente, sussurrava como um ladrão que desejava esconder seu roubo. Estava tão certo de sua suspeita que resolveu entrar em casa, trocar de roupa para ir à delegacia dar queixa.

Assim que entrou, porém, encontrou o machado – sua esposa o guardara em outro lugar. O homem tornou a sair, examinou de novo o vizinho, e viu que ele andava, falava e se comportava como qualquer pessoa honesta.

Quando o coração é mau passa-se a imaginar coisas terríveis sobre o próximo. Há desconfiança que ele está tramando o mal. Até suas boas ações são vistas como uma forma de perseguição. E suas ações e reações tão normais como armadilhas.

O dia perdido desconfiando de alguém que nenhuma culpa tinha. O dia perdido com sentimento de mágoa e amargura por algo inexistente. O dia perdido imaginando ser mau o vizinho quando seu coração era mau.

Um dia perdido! Fosse à delegacia e teria uma semana perdida, um mês perdido, quem sabe, uma vida perdida!

Em Mateus 7.12, aprende-se um rico ensinamento para evitar tal constrangimento: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas”.

Não perca o seu dia! Dedique-o ao bem, mesmo quando as aparentes situações sinalizem coisas ruins.

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