Fake News

A tradução de “fake news” é notícias falsas. As redes sociais estão cheias delas. Desisti de alertar a pessoas queridas, elas chegam e vão em profusão. E quem pensa que é problema de gente de pouca escolaridade e desinformada, engana-se.

O Fantástico, da Rede Globo, mostrou uma reportagem que, na síntese de O Globo on line, é: “Oobah Butler é jornalista free-lancer que andava atrás de uns trocados e usava o tempo livre para escrever avaliações falsas na internet. Um monte de restaurantes paga 10 libras (quase 50 reais) por críticas positivas em sites de viagens. Esse inglês resolveu brincar com o mundo de fake News e, em vez de fazer apenas avaliações falsas, resolveu inventar um restaurante falso. O que ele não esperava era virar o número 1 de Londres. O Fantástico foi conhecer o restaurante The Shed at Dulwich. Dulwich é o nome do bairro, Shed significa galpão, em inglês. Difícil acreditar que alguém caiu nessa”.

Caso não tenha visto ou não se interesse pela reportagem, o prato servido ao repórter do Fantástico – logicamente, sabedor da falsidade – tinha desinfetante e espuma de barbear. Percebe a ironia? Isso não aconteceu num país de terceiro mundo, sim, na Inglaterra. O inglês, com toda a pompa de “lord”, caiu nessa. Fosse no Brasil, os comentários seriam risíveis.

No caso do falso restaurante, tratava-se de uma brincadeira. Mas, na vida real, há muitos “fake news” espalhados por aí. E o mais triste é que cristãos tem difundido tantos que, no mínimo, se conclui faltar o discernimento espiritual.

Mais triste ainda, infelizmente, é quando ocristão se torna um “fake new”. Sua palavra na adoração é totalmente contrária à da comunhão. Sua divulgada integridade distancia-se da santidade.