Lança ou Harpa

27 agosto 2017

Pregador: Neemias Lima

Quando estava em apuros, o valente e guerreiro rei fazia uso de sua lança. Com maestria invejável, amedrontava inimigos e dava segurança ao seu povo. O problema é que usava a lança quando deveria guardá-la.

O jovem tinha uma funda. E com sensibilidade compunha poemas e tocava também uma harpa, dedilhando-a magistral e divinamente. Um dia, seus caminhos se cruzam. E tudo começa com uma funda, preferida no lugar de pesadas armadilhas. Um gigante no confronto do campo é destruído e o povo celebra. Mas havia outro gigante com vestes reais. A inveja o atormenta, sua lança é atirada contra o sensível músico que, lépido, se desvencilha.

O jovem, por sua vez, ao agigantar-se o monarca, dedilha suavemente sua harpa, que, imediatamente, o acalma. É mais poderosa que a lança. Ele se agiganta novamente e quer matá-lo, mas havia um plano. E ele está se desenrolando para a aposentadoria da lança e o
reinado da harpa. O gigante do campo foi tombado com a funda. O gigante real é acalmado com a harpa.

Na vida, escolhe-se usar a lança ou a harpa. Em alguns momentos, pode-se usar a lança. Noutros, não se deve usá-la, mas, sim, a harpa.
Na vida, assume-se ser Saul ou Davi. Nunca os dois. Seja Davi e use mais a harpa do que a lança.

A lança assusta, a harpa, acalma.

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