Omissão

“Se uma não é impossível, deve haver uma forma de fazê-la” – Nicholas Winton

Nicholas Winton foi um britânico que resgatou 669 crianças, em sua maioria judias na antiga Checoslováquia. Elas seriam deportadas para campos de concentração nazistas e foram salvas da morte praticamente certa em 1939. Por seus feitos, foi muitas vezes chamado de “Schindler britânico”. Durante nove meses, por trem, levou-as de Praga para Londres. Estima-se que existem mais de 5.000 crianças, descendentes das crianças que ele salvou, são as “crianças de Winton”.

Ele nunca revelou seu trabalho para ninguém por mais de 50 anos, só vindo a público quando sua esposa, Grete, descobriu no sótão de sua casa uma pasta que continha a lista das crianças salvas e, também, cartas para os pais delas. Morreu aos 106 anos em 1º de julho de 2015 e, segundo seu enteado, Stephen Watson, partiu tranquilamente, enquanto dormia.

Provérbios 24:11 desafia-nos: ”Livra os que são levados à morte, salva os que são arrastados ao suplício”. E o Verso 12 adverte-nos: “Pois, se disseres: Eis que nada soubemos, aquele que pesa os corações não entenderá? Enquanto ele sabe, ele te observa; ele devolverá ao homem conforme a sua obra”.

Somos omissos quando presenciamos alguém com fome e não damos comida. Somos omissos quando vemos alguém com frio e não cobrimos seu corpo. Somos omissos quando nos silenciamos com as atitudes de governantes que impõem mais sofrimento aos desfavorecidos. Somos omissos quando retemos recursos que poderiam ser distribuídos nos projetos missionários. Somos omissos quando sabemos de familiares, amigos e vizinhos que não se entregam a Jesus e não lhes anunciamos o caminho.

Omissão do bem é tão ruim quanto a ação do mal.