Sinceridade
Sinceridade

Pregador: Neemias Lima
Sugerem que a palavra sinceridade tem uma relação com escultores romanos que esculpiam estátuas de mármore. Quando algumas apresentavam algum defeito, como trincas ou imperfeições simples na confecção, os desonestos cobriam com uma cera especial com o objetivo de ocultar os defeitos, que não eram percebidos pelos compradores. Com o passar do tempo e a exposição, a cera não era capaz ocultar e a fraude era descoberta. Daí, os escultores honestos marcavam suas obras com a expressão “sine cera”.
Outra versão aponta que artesões romanos fabricavam vasos de cera. Quando esta era de excelente qualidade, pura, o vaso tinha uma transparência que possibilitava ver o que tinha dentro. Eram muito apreciados e considerados como vaso que parecia não ter cera, “sine cera”.
Independente da versão, todos sabemos que é sinceridade na prática. E também quando somos ou não sinceros. O problema é que somos provocados diariamente a agirmos com uma máscara, sem transparência. Das tribunas aos púlpitos, dos palácios às choupanas, dos escritórios modernos aos canteiros rústicos de obras, a cultura privilegia o engano, a trapaça, a insinceridade.
Embora agir com falta de sinceridade apresente aparentemente vantagem, é atitude muito nociva do ponto de vista emocional. Cria doença, traz mal estar e constrói muros de separação nos relacionamentos.
Como cristãos, temos um padrão: “Para que sejam irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeçam como astros no mundo” – Filipenses 2.15.